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1.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 188-188, nov., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348783

RESUMO

INTRODUÇÃO: Pouco tem sido relatado a respeito das alterações hemodinâmicas agudas associadas ao implante de prótese aórtica transcateter (TAVI). Complicações vasculares, bloqueio cardíaco, sangramentos e lesão renal aguda são as complicações mais comumente associadas a esse procedimento. O caso a seguir mostra o impacto das alterações que podem ocorrer após o implante da TAVI. RELATO DE CASO: Paciente de 74 anos, masculino, hipertenso e diabético com queixa de tontura e dispneia aos esforços (CF II NYHA). Ao exame físico: sopro sistólico em foco aórtico 3+/6+, fenômeno de Gallavardin. Ecocardiograma transtorácico: diâmetro diastólico e sistólico final do VE = 46 mm e 35 mm respectivamente, septo = 13 mm, parede posterior = 10 mm, contratilidade miocárdica preservada (FEVE = 67%) e aumento da espessura miocárdica. Presença de septo em sigmoide de 13 mm sem gerar gradiente em via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE). Valva aórtica com cúspides espessadas, calcificadas, abertura e mobilidade reduzidas, refluxo discreto, gradiente sistólico máximo = 55 mmHg, gradiente sistólico médio de 38 mmHg, AV indexada = 0,52 cm²/m² e V máx de 4,48cm/s. Optado por implante de TAVI após discussão em Heart Team. No intraoperatório, após implante Myval nº 26, houve necessidade de iniciar noradrenalina para suporte hemodinâmico. De forma paradoxal, cursou com importante queda da pressão arterial a despeito do aumento da dose da amina vasoativa, além de aumento súbito do gradiente sistólico médio na VSVE de 60 mmHg, VE hiperdinâmico com FEVE > 80%, veia cava inferior fina e com colabamento inspiratório maior que 50%. Após, foi realizado reposição volêmica vigorosa, desmame da noradrenalina e ajustada frequência cardíaca pelo marcapasso transvenoso, com posterior melhora clínica e estabilidade hemodinâmica. ECO de controle mostrou endoprótese em posição aórtica com abertura e mobilidade preservadas, GS máximo = 16 mm, GS médio = 08 mm, AV = 3,0 cm ², FEVE = 68%, gradiente da via de saída = 28 mmHg. DISCUSSÃO: O caso destaca as alterações hemodinâmicas agudas que podem ocorrer após o implante da TAVI. Trata-se de um paciente idoso com Estenose Aórtica grave estágio D (AHA), foi submetido à TAVI e após implante da endoprótese valvar aórtica e alívio da obstrução valvar fixa, evoluiu com obstrução aguda da VSVE e colapso hemodinâmico, chamado de ventrículo esquerdo suicida, que foi prontamente revertido após medidas clínicas urgentes com destaque para a reposição volêmica.


Assuntos
Disfunção Ventricular Esquerda , Substituição da Valva Aórtica Transcateter
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 96-96, abr-jun., 2021. tab.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1283896

RESUMO

INTRODUÇÃO: Com o surgimento do novo coronavírus (COVID-19) em dezembro de 2019, diversas áreas da medicina sofreram com o impacto da pandemia. Na cardiologia, a redução da procura por atendimento gerou consequências imediatas no número de procedimentos e cirurgias, com consequente aumento da letalidade das doenças cardiovasculares, inclusive no Brasil. Ao longo do último ano, o impacto do COVID-19 na mortalidade dos pacientes submetidos a cirurgias cardíacas tornou- -se OBJETO DE ESTUDO. Em março de 2021, uma análise prospectiva e multicêntrica identificou aumento da mortalidade neste grupo de pacientes. O objetivo do atual estudo é avaliar eventos adversos em pacientes que foram submetidos à cirurgia de troca valvar em serviço terciário brasileiro, com diagnóstico de COVID-19 na internação, antes ou após o procedimento. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de pacientes internados pelo pronto-socorro submetidos à cirurgia de troca valvar de urgência, de maneira consecutiva, durante a pandemia (01 de abril de 2020 à 31 de março de 2021). Eventos intra-hospitalares foram comparados entre pacientes não contaminados pelo COVID-19 com os que testaram positivo (RT-PCR), pré ou pós procedimento cirúrgico. Variáveis categóricas foram apresentadas em frequências e porcentagens, enquanto as variáveis numéricas foram descritas em medidas de tendência central. Foi realizada análise estatística bivariada e considerou-se estatisticamente significativo o valor de p < 0,05 bicaudal. RESULTADOS: De Abril de 2020 à Março de 2021, foram realizadas 278 cirurgias de trocavalvar no instituto. Destes pacientes cerca de 60% deles foram contaminados antes do procedimento. Cerca de 53% na tabela 1 observa-se o perfil epidemiológico dos pacientes e as características de base, seguindo pelos desfechos na tabela 2. Foi observado maior tendência à mortalidade intra-hospitalar, aumento da necessidade de hemodiálise e período mais prolongado de internação hospitalar (31,1 vs 15,3 dias entre cirurgia e alta, p < 0,001), nos pacientes infectados pelo COVID-19. CONCLUSÃO: O atual estudo é o primeiro a avaliar exclusivamente o impacto da infecção pelo novo coronavírus nas cirurgias de troca valvar no Brasil. Os dados sugerem que a presença da doença pode estar associada a aumento da mortalidade, necessidade de hemodiálise e aumento considerável no tempo de internação. Mais estudos são necessários, com maior número amostral, para avaliar com mais precisão o verdadeiro impacto do COVID-19 nas cirurgias de troca valvar.


Assuntos
Doenças Cardiovasculares , Infecções por Coronavirus , Doenças das Valvas Cardíacas/cirurgia
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 108-108, abr-jun., 2021. tab.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284026

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os Cuidados Paliativos (CP) consistem em um conjunto de práticas instituídas a pacientes e seus familiares diante de enfermidades terminais ou avançadas. Diversos estudos já avaliaram seu papel e indicações nos cenários ambulatoriais ou de emergência. Entretanto, faltam dados na literatura acerca do papel da paliação no contexto de pandemia, como a COVID-19. OBJETIVOS: Analisar o perfil de óbitos por COVID-19 em hospital cardiológico terciário de referência e determinar os fatores que estiveram vinculados à maior indicação de CP na abordagem do cuidado ao paciente. MÉTODOS: Foram estudados, entre 1º de março a 31 julho de 2020, todos os casos de óbito no período e infecção comprovada por COVID-19, sendo obtidas informações clínico-epidemiológicas, laboratoriais e de imagem. RESULTADOS: 26,8% dos óbitos receberam abordagem por Cuidados Paliativos durante internação. Na comparação entre os grupos (cuidados padrões vs. abordagem paliativa), houve diferença estatisticamente significativa (p< 0,05) nos seguintes parâmetros: idade (67,1 ± 12,1 vs. 73,5 ± 9,1), diagnóstico de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) (3,2% vs 14,7%) e causa de óbito sendo hipoxemia (17,2% vs 55,9%). CONCLUSÃO: No presente estudo, em uma amostra de pacientes cardiopatas admitidos em Pronto-Socorro de hospital terciário, os fatores determinantes para maior indicação de CP foram idade e DPOC prévio. Hipoxemia foi a principal causa de óbito, mais prevalente no grupo paliativo.


Assuntos
COVID-19/epidemiologia , Cuidados Paliativos , Causas de Morte , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 174-174, abr-jun., 2021. ilus.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284423

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Disjunção do Anel Mitral (DAM) é definida como o deslocamento superior do anel valvar em relação ao miocárdio ventricular esquerdo (parede inferolateral). Sua presença, associada ou não ao Prolapso de Valva Mitral (PVM), já foi demonstrada na literatura como fator preditor de arritmias ventriculares malignas, constituindo a chamada Síndrome Arritmogênica da Disjunção do Anel Mitral, assunto ainda recente, porém de extrema importância na prática clínica. RELATO DE CASO: Paciente de 21 anos, masculino, sem comorbidades, com síncopes aos esforços, precedidas por palpitações e tonturas. Ao exame: sopro sistólico regurgitativo em foco mitral 3+/6+. Ritmo sinusal, sobrecarga de átrio esquerdo (AE) e ventrículo esquerdo (VE), bigeminismo ventricular, com morfologia de origem em músculos papilares do VE. Ecocardiograma transtorácico: AE com volume indexado de 65 ml/m², Diâmetro diastólico e sistólico final do VE, 61 e 41mm respectivamente. Fração de ejeção do VE 60%. Valva mitral com cúspides espessadas, aspecto de degeneração mixomatosa e prolapso de ambas as cúspides. Ao Doppler, refluxo de grau importante. Insuficiência tricúspide discreta. PSAP: 38 mmHg. Teste Ergométrico, com protocolo Bruce modificado, submáximo, interrompido com FC de 113 bpm por exaustão e tonturas. Alta densidade de arritmias ventriculares isoladas, pareadas, bigeminadas e polimórficas, mais frequentes no pico do esforço e na recuperação. MET: 10,1. Capacidade aeróbica regular para idade e sexo. Holter 24 horas: FC média de 73 bpm, ritmo sinusal. Presença de extrassístoles ventriculares muito frequentes, isoladas, pareadas, bigeminismo, polimórficas e de ocorrência aleatória nas 24 horas. Ressonância magnética do coração: FEVE: 54 %. Valva mitral com sinais de calcificação, folhetos prolapsados e volume do jato de regurgitação mitral de 77 ml/ batimento, indicando regurgitação importante. Ausência de áreas de realce tardio sugestivas de fibrose miocárdica. Observada disjunção do anel mitral, com medida de 21 mm (Figura 1). Iniciado metoprolol 25 mg/ dia e encaminhado paciente para cirurgia. CONCLUSÃO: Trata-se de paciente jovem, com insuficiência mitral importante, secundária a PVM, em estágio D (AHA), com síncopes, arritmias ventriculares e função do VE normal. No ECO e RNM visualizou-se importante Disjunção do Anel Mitral (DAM).


Assuntos
Arritmias Cardíacas , Prolapso da Valva Mitral
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 192-192, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1290790

RESUMO

INTRODUÇÃO: A insuficiência mitral e tricúspide secundárias à dilatação dos átrios (IMA) é uma entidade clínica de prevalência desconhecida que recentemente começou a ser descrita e estudada. Nos pacientes com fibrilação atrial e insuficiência cardíaca de fração de ejeção preservada (ICFEp) ocorre a dilatação do anel mitral e tricúspide levando à falha de coaptação das cúspides da valva mitral. RELATO DE CASO: Paciente de 61 anos, masculino, com histórico de HAS e etilismo de longa data, em uso de atenolol 50 mg/dia, anlodipino 10 mg /dia, losartana 50 mg 2xdia, rivaroxabana 20 mg/dia, furosemida 40 mg/dia, refere ritmo cardíaco irregular, nega dispneia, edema, síncope ou palpitação, encaminhado para avaliação. Ao exame: sopro sistólico em foco mitral e tricúspide 4+/6+, regurgitativo. PA: 110 x 80 mmHg. FC: 88 BPM. Ritmo de fibrilação atrial. Ecocardiograma transtorácico mostrou: átrio esquerdo com volume indexado de 185 ml/m², Diâmetros diastólicos e sistólico finais do ventrículo esquerdo respectivamente de 51 e 32 mm. Fração de ejeção do ventrículo esquerdo 58%. Valva mitral com cúspides discretamente espessadas, refluxo de grau importante por dilatação de anel mitral. Valva tricúspide com cúspides finas, abertura e mobilidade preservada, refluxo importante, presença de PSAP estimada 47 mmHg. Realizado Teste Ergométrico (TE) associado a cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) com Sestamibi/Tecnécio 99. TE protocolo Bruce: TE máximo, interrompido aos 12 minutos com FC 174 BPM (FC máxima calculada 159 BPM e submáxima 135 BPM) em fibrilação atrial de alta resposta ventricular e episódio taquicardia ventricular não sustentada, apresentou ainda extrassístoles ventriculares frequentes no pico do esforço com fenômeno de Ashman. VO2 estimado: 45,1 ml/Kg.min, MET: 12,9. Capacidade aeróbica excelente para idade e sexo. CPM evidenciou ausência de sinais de isquemia do miocárdio e função ventricular global preservada, paciente mantido em tratamento clínico. CONCLUSÃO: Trata-se de insuficiência mitral e tricúspidefuncionais, secundárias àdilatação dos átrios por ICFEP e FA de longa data. A princípio o tratamento é clínico com tentativa de reversão para ritmo sinusal, controle de frequência cardíaca, tratamento medicamentoso da insuficiência cardíaca e ainda se discute o benefício de tratamento cirúrgico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Insuficiência da Valva Tricúspide , Insuficiência da Valva Mitral , Átrios do Coração
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